Para as futuras mamães, estar em dia com a saúde faz total diferença no decorrer da gestação. E é indispensável redobrar os cuidados na gravidez, principalmente porque existem doenças que são mais perigosas nessa fase, como é o caso do tromboembolismo venoso (TVP). Quer saber mais sobre assunto? Continue a leitura deste post.
O QUE É O TROMBOEMBOLISMO VENOSO?
O tromboembolismo venoso é uma doença grave, que exige maior atenção quando acomete pacientes gestantes. Ela pode se apresentar de duas formas: trombose venosa profunda (acometendo vasos dos membros inferiores ou pelve) ou tromboembolismo pulmonar (acometendo vasos do pulmão).
QUAL A INCIDÊNCIA DA DOENÇA EM GESTANTES?
O tromboembolismo venoso tem uma elevada incidência no período gravídico-puerperal. O número chega a ser de 5-50 vezes maior em mulheres grávidas, em comparação com não-grávidas da mesma idade, sendo ainda mais frequente no puerpério. O risco de apresentar trombose no pós-parto é 5 vezes maior que durante a gestação.
POR QUE OCORRE O TROMBOEMBOLISMO VENOSO?
Existem condições que são predisponentes para a formação de trombos, denominadas de Tríade de Virchow. São elas: a estase venosa (dificuldade de retorno do sangue dos membros inferiores para o coração), a lesão endotelial (lesões de vasos) e a hipercoagulabilidade (aumento da capacidade de coagulação do sangue).
Durante a gestação, todas essas condições estão presentes e, por esse motivo, a gravidez é um grande fator de risco para trombose. No puerpério, tais condições aumentam. Outro fator de risco é o parto. A doença tem iminência maior principalmente em mulheres submetidas a cesarianas, em casos de nascimento prematuro ou em pacientes que apresentam doença cardíaca anterior a gravidez.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
O tromboembolismo venoso tem como principais sintomas: o inchaço nas pernas, acompanhado de calor local e dor, principalmente durante a caminhada. Deve-se considerar também a falta de ar súbita e a dor torácica.
Mas o que fazer para prevenir uma trombose? As mulheres que sofrem com tromboembolismo ou trombofilias antes de descobrir a gravidez, devem fazer uso de anticoagulantes profiláticos ao longo de toda a gestação e puerpério (6 semanas após o parto). Para as pacientes que não apresentam histórico ou fatores de risco, o recomendado é que se mantenham ativas durante a gravidez, usando meias elásticas de média compressão ao longo do dia e, principalmente, durante viagens.
Caso sejam submetidas a cesarianas, as mulheres devem manter os membros em movimento frequente, principalmente nos dias de maior necessidade de repouso. Devem também ficar atentas ao aparecimento de novos sintomas.
Não subestimem o puerpério. Essas 6 semanas são necessárias para seu organismo voltar a fisiologia normal anterior à gestação. É importante se cuidar, manter uma alimentação saudável e ficar atenta a qualquer alteração fora do esperado, ok?!
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