O momento do parto é muito especial para a gestante, o bebê e toda a família, por isso o mais importante é que ele ocorra de maneira tranquila e confortável. No entanto, sabemos que a dor do parto é um dos principais medos das mulheres em relação a hora de dar à luz.
Por esse motivo, os métodos para aliviá-la são aspectos fundamentais a serem considerados no plano de parto.
A chamada analgesia tornou-se um direito da mulher, e quando solicitada, cabe ao médico anestesiologista trazer alívio, afinal toda mulher pode e tem o direito de dar à luz de forma tranquila e sem sofrimento!
No parto normal com anestesia são aplicadas doses baixas dos anestésicos, assim, o desconforto é retirado, mas a mulher pode manter a mobilidade das pernas. Por isso não chega a ser uma anestesia, mas sim uma analgesia.
É importante ressaltar que a analgesia não tira a sensibilidade que o momento de dar à luz proporciona à mulher. Ela apenas promove o alívio da dor, sem perda de consciência, perda de mobilidade ou perdas sensitivas.
Quais são os tipos de anestesias utilizadas no parto normal?
Existem três tipos de analgesias farmacológicas mais comuns para parturientes. Conheça:
Raquianestesia: é aplicada via cateter em caso de parto normal. Sua duração costuma ser mais longa (cerca de uma hora), o que torna a reaplicação mais espaçada, e não permite que a gestante caminhe. Possui efeito quase que imediato.
Peridural: é aplicada aos poucos, por um cateter fino, conforme a gestante sente necessidade. Faz efeito em cerca de dez minutos e permite que a mulher ande.
Duplo bloqueio com cateter: combina as duas técnicas citadas acima, sendo indicada para quem possui muita sensibilidade à dor e ainda está no início do trabalho de parto. Promove alívio imediato da dor sem bloquear a movimentação das pernas e, desta forma, é possível levantar-se e caminhar durante o trabalho de parto.
Há alguma contra indicação para o parto normal com anestesia?
Apesar de todos os benefícios da analgesia, há algumas contraindicações. Para as gestantes que apresentem doenças que causem alteração da coagulação do sangue, ou mesmo aquelas que são portadoras de doenças neurológicas e cardíacas, é necessário passar por uma avaliação rigorosa antes de serem submetidas a analgesia no trabalho de parto.
Além disso, estudos mostram que o parto com a anestesia acaba sendo um pouco mais lento, o que faz com que haja necessidade de mais intervenções. Após o parto, algumas mulheres também podem sentir os efeitos colaterais da morfina utilizada, como enjoos ou coceira intensa no rosto.
Uma boa dica para o alívio da dor durante o parto normal, é que a mulher pratique alguns exercícios de respiração e meditação a partir do terceiro trimestre da gravidez. Eles também ajudarão a aliviar as dores e a deixar a futura mamãe mais relaxada para o grande momento!
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