A pré-eclâmpsia é uma condição séria, que requer cuidados para a mãe e para o bebê. A doença é um fator de risco para a gravidez e acomete entre 3% a 5% das gestantes no Brasil. Conhecer sobre a pré-eclâmpsia e as possibilidades de tratamento, tranquiliza a família que, em um primeiro momento, pode ficar muito preocupada com o diagnóstico. Pensando nisso, preparamos esse texto esclarecendo as principais dúvidas sobre a doença. Confira!
O QUE É PRÉ-ECLÂMPSIA?
A pré-eclâmpsia é uma doença caracterizada pela liberação, por parte do feto, de proteínas na circulação materna, provocando respostas do sistema imunológico da mãe. Isso agride as paredes do vaso sanguíneo, causando o aumento da pressão arterial.
A pré-eclâmpsia, geralmente, ocorre após a vigésima semana de gestação, no 3º trimestre de gravidez. A atenção se volta para o período de ocorrência do aumento da pressão arterial, que pode ser rápido ou lento. Tais características, ainda, sinalizam se o quadro de pré-eclâmpsia é moderado ou grave.
A doença pode evoluir para a eclâmpsia, um distúrbio grave que coloca a mãe e o bebê em risco. Por isso, o acompanhamento médico é indispensável. Quanto mais precoce (principalmente antes de 34 semanas), mais grave as manifestações e maiores os riscos.
QUAIS SÃO AS CAUSAS DA PRÉ-ECLÂMPSIA?
Não existe uma causa específica ainda descrita. Mas alguns fatores de risco são conhecidos, como hipertensão crônica anterior, histórico pessoal ou familiar de pré-eclâmpsia (mãe e irmã), diabetes gestacional, doenças reumatológicas, trombofilias, obesidade e gestações gemelares.
QUAIS OS TRATAMENTOS PARA A PRÉ-ECLÂMPSIA?
O tratamento irá depender da gravidade da pré-eclâmpsia e do momento da gestação em que se encontram mãe e bebê. Uma vez diagnosticada, sabe-se existe um caráter progressivo, com piora com o passar do tempo . Por isso, dependendo do caso, a indução do parto é recomendada. Para bebês ainda prematuros, é indispensável a observação e a preparação cuidadosa do parto.
CESARIANA É SEMPRE A MELHOR OPÇÃO?
Muitas pessoas acreditam que após o diagnóstico da pré-eclâmpsia a única alternativa para o nascimento é a realização de uma cesariana. Mas não é bem assim. O parto pode ser por via vaginal, com cuidados específicos e recomendados para cada caso. Sendo assim, a cesariana é uma possibilidade e não uma escolha obrigatória.
Apesar de a pré-eclâmpsia não ser considerada um assunto leve, é muito importante que seja discutida, afinal, a informação é fundamental para um parto saudável e ativo.
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