Se você está grávida, provavelmente já deve saber o quanto é importante manter a carteirinha de vacinação em dia, mesmo antes do bebê nascer, não é mesmo?!
A imunização durante a gravidez protege tanto a mãe, quanto o filho, pois os efeitos da vacina são transmitidos via placenta para o bebê. Assim, mesmo sem ter tomado injeções, seu filho estará protegido contra algumas doenças nos primeiros meses de vida.
Quais são as vacinas necessárias na gestação?
As vacinas recomendadas na gestação tratam-se de compostos inativados, nos quais os micro-organismos estão mortos. Neste caso, o risco para a gestante e para o bebê é zero. Conheça quais são os imunizantes que podem e devem ser tomados na gravidez:
Influenza
A gripe durante a gravidez pode aumentar o risco de nascimento prematuro do bebê. Por isso, essa é uma das vacinas mais importantes. Pode ser tomada a qualquer momento da gestação, mesmo que a mãe já tenha sido vacinada anteriormente.
Hepatite B
Se a mãe transmitir hepatite B para o bebê, ele corre risco de apresentar cirrose hepática e câncer hepático quando adulto. A mulher pode receber essa vacina a partir do segundo trimestre de gravidez. Ela é composta por três doses.
Tríplice bacteriana – (dTpa – difteria, tétano e coqueluche)
A famosa dTpa proporciona imunidade contra difteria, tétano e coqueluche. Ela tem o objetivo de proteger a mãe contra as três doenças e, ainda, proteger o bebê contra o tétano neonatal, que pode ser contraído após o parto. É indicado tomá-la entre a 27ª e a 36ª semanas.
E quais vacinas não podem ser tomadas durante a gravidez?
Apesar dos inúmeros benefícios da imunização, algumas vacinas são contra indicadas para as gestantes, pois são compostas de micro-organismos enfraquecidos, mas que ainda estão vivos. Portanto, há o risco de o feto contrair a doença para a qual a grávida está se imunizando.
Apesar de evidências científicas demonstrarem que vacinas como varicela, tríplice viral e febre amarela não causam danos fetal, por precaução, não se recomenda a vacinação durante a gestação.
A última pode ser aplicada na grávida quando os riscos de adquirir a doença superam os riscos potenciais da vacinação. No entanto, a decisão de realizar a vacinação cabe ao médico.
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